Ainda estamos impactados pela energia e emoção dessa celebração ao Hip Hop e à amizade que aconteceu no último domingo, 28 de julho. Depois de sete anos, o festival Rival vs Rival voltou ao local onde nasceu, na Rede Cultural Beija-Flor.
Das 10h até o início da noite, 750 pessoas passaram pelo Espaço Cultural Beija-Flor para participar do evento. Alguns para competir, outros apenas para curtir o som, prestigiar os bboys e bgirls, rever amigos e conhecer gente nova.
Ivone Silva, diretora executiva da RCBF, celebrou a nova edição dizendo que aquele foi “um dia muito especial”. “Estamos retomando hoje [o festival], junto com o AfroBreak, grupo que nasceu na Beija-Flor e criou o Rival vs Rival. É um dia que nos traz muito orgulho”.
Esta edição do Rival vs Rival foi um encontro de diferentes gerações do público Hip Hop, com muitos adultos trazendo seus filhos e, claro, uma galera muito jovem que veio de diferentes cidades: Osasco, Guarulhos, Mauá, São Bernardo, São Paulo, Santo André. Teve até participante do Chile.
Joyce Razzano, 19 anos, veio de Itaquaquecetuba com amigos para participar pela primeira vez e comentou sobre o clima geral. “Entrei aqui e achei a energia incrível! O pessoal é bem entrosado e acolhedor. Mesmo que estejam competindo, é uma união muito legal. Amei a energia daqui e, provavelmente, virei mais”.
O Bboy Amendoim, um dos veteranos do festival, comentou sobre a importância e o encontro de gerações. “O Rival vs Rival foi responsável por lançar vários bboys e bgirls. A cena [do hip hop] mudou e muita gente que começou nesse período que não teve, estava louca para conhecer. Você vê jovens e adultos que já fizeram parte voltando como se fosse a primeira edição. Eu mesmo estou com esse sentimento”.
“Espero que hoje seja a retomada de muitos ‘Rival vs Rival’ porque é um projeto no qual acreditamos e tem muito a ver com a filosofia da Beija-Flor: reunir jovens em um ambiente saudável, em prol da arte, por uma causa positiva”, comentou Ivone.
A realização do Rival vs Rival foi uma iniciativa do Afrobreak Crew, por meio de patrocínio do ProAc. A Rede Cultural Beija-Flor agradece ao coletivo – Gerson, Aline, Lu, Davi e toda a equipe AfroBreak Crew – pelo resgate do festival e por trazê-lo novamente ao nosso espaço. Que venham os próximos!